Pelo espaços vazios ao redor, pelas avenidas largas e pelo clarão produzido pelo sol forte, deduzo que andávamos por uma das ruas de Brasília, a gloriosa capital federal. Caminhávamos eu e um político que não vi o rosto e que, momentos antes, tornara pública sua posição contrária à permanência do coronel maranhense na presidência do Senado.
O telefone dele toca, ele atende, era o próprio Sarney, berrando todos os tipos de impropérios possíveis. "Você não tem dignidade, como pôde?", "Indigno, indigno!".
Abro o olho, viro pro lado, vejo o despertador: 3h12 da matina. Dou aquela golada na garrafa de água. Será que sonhei ou pesadelei?
sexta-feira, agosto 21
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