terça-feira, fevereiro 27

Finalmente

Dia desses estava pensando em como está sendo complicada a situação de eu ter que me informar basicamente pela chamada grande mídia: Estadão e Folha, televisão, CBN, G1, Folha Online, etc. É impressionante como todos eles falam a mesma coisa e têm a mesma opinião, que geralmente é contrária a minha. Como nem sempre tenho grana pra comprar a CartaCapital ou a Caros Amigos, revistas dissonantes, a internet seria a única maneira de procurar alguem que falasse a minha língua. E não deu outra. Hoje eu estava navegando pelo blog do Emir Sader e li um texto em que ele dá uma série de dicas de veículos, impressos e digitais, que destoam daquilo que a gente assisti no Jornal Nacional, por exemplo.
De prima caí no site do jornal mexicano La Jornada, que o Emir chama de "o melhor jornal do continente", onde li uma matéria sobre o crescimento da pobreza extrema nos Estados Unidos. De acordo com ela, os estadunidenses vivem seu pior momento em 32 anos, com 16 milhões de pessoas vivendo na miséria. Um estudo do American Journal of Preventive Medicine mostrou que o número de "estadunidenses severamente pobres" subiu 26% entre 2000 e 2005, índice não atingido por nenhum segmento da economia. A capital, Washington, é a cidade que concentra o maior número de pobres.
Em seguida caí no site do Le Monde Diplomatique - Brasil, onde li um texto sobre a maneira pela qual o ser humano lida com os animais e outro a respeito dos verdadeiros interesses estadunidenses em relação à "problemática" nuclear no Irã. Finalmente achei alguem que fale dos animais como semelhantes. Finalmente li uma matéria que mostra o que está por trás do discurso dos Estados Unidos em relação a Teerã, discurso reproduzido em uníssono pela grande mídia. É uma balela parecida com aquela de uns quatro anos atrás, quando os EUA iniciaram o caos no Iraque com a justificativa de que o país estava desenvolvendo armas de destruição em massa.
Emir Sader ainda deu outras várias dicas que não tive tempo de conferir. Conferir-lás-ei (essa é boa!) em breve.

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