quarta-feira, maio 27

Será o fim?

A eventual extinção dos jornais impressos é um dos temas mais recorrentes nas faculdades de Jornalismo atualmente. Com o advento da internet, que disponibiliza gratuitamente conteúdos informativos diversos, através inclusive dos sites dos próprios jornais, a migração do leitor para a rede mundial é invevitável, dizem.

Pra mim, essa ficha foi cair realmente durante uma conversa que tive com a amiga de uma amiga. Falávamos sobre acesso à informação, e ela me disse que se informa através da internet, unicamente, deixando subentendido que não paga por algo que pode ter de graça. "Rapaz, não é que os jornais estão ameaçados mesmo?", pensei.

A minha opinião é a de que os veículos impressos não vão acabar, embora venham a sofrer, como já estão sofrendo, fortes abalos em função, também, dessa "migração de mídia". Lembro que quando assinávamos a Folha de SP lá em casa, em 1997, o jornal tinha uma tiragem diária de aproximadamente 500 mil exemplares, chegando a 1 milhão aos domingos. Atualmente, a tiragem de segunda à sexta é de mais ou menos 300 mil e a dominical não chega a 400 mil.

Leio hoje que a Gazeta Mercantil poderá fechar as portas no fim deste mês. Eles acumulam dívidas trabalhistas que chegam a R$ 200 milhões e possuem ainda uma série de outros débitos (veja a matéria completa aqui). A equipe do jornal, cerca de 100 pessoas, está na corda bamba.

Pena...

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