Foi só depois do aparecimento mais constante (e não editado) do presidente Lula na mídia que seu desempenho nas pesquisas passou a crescer continuamente, embora, desde o início da corrida eleitoral, ele esteja na frente nas intenções de voto. Assim, seu desafio sempre foi manter o posto. O de Alckmin, bem mais difícil, é tirar votos do sapão e trazê-los para si.
Lula, ao longo dos quase quatro anos de governo, evitou entrevistas coletivas, de estúdio e os dois primeiros debates. A imagem que muitos fizeram dele acabou sendo moldada pelas matérias editadas da grande e facciosa mídia brazuca.
Quando resolveu aparecer num debate ao vivo, de quase três horas, nas entrevistas das principais rádios e no programa Roda Viva, seu indíce nas pesquisas apenas subiu. Subiu na primeira pesquisa pós-debate - o mesmo debate que a grande imprensa atribuiu vitória ao tucano - e subiu na pesquisa Datafolha divulgada hoje. Coincidência?
quarta-feira, outubro 18
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Boa tarde Alex.
Quero enfatizar ao senhor que o Sr. Presidente da República somente subiu nas pesquisas após os debates, pois o povo brasileiro nao consegue interpretar o que ouve, simplesmente mais de 70% da população universitária, isso mesmo, universitários como nós, academicos, pessoas dotadas de um intelecto privilegiado, não conseguem interpretar o que ouvem ou lêem.
Dadas as estatísticas eu lhe pergunto: Qual a porcentagem da população brasileiro que tem acesso a informação, ou melhor, que tem acesso ao ensino superior ??? A resposta é menos de 5%. Então como poderia a população interpretar as "saídas pela tangente" do Sr. Presidente como confissões de seus erros ???
Num país onde a maioria das pessoas julgam embasados pela emoção e não pela razão não me surpreende que as estatísticas eleitorais indiquem um aumento das intenções de voto do Bêbado Safado.
Pense nisso.
Abraço
Zuza, achei meio confuso o seu comentário, não entendi direito. Mas olha só, o cara que entra na universidade não é mais nem menos inteligente do que aquele que não tem acesso a ela. Em grande parte dos casos, nem mais culto é. No Brasil, tem acesso a universidade quem tem dinheiro, não quem é mais intelectualizado. O Pró-Uni, que eu era contra no começo, começou a mudar um pouco essa situação.
Eu respeito a sua interpretação quanto as "saídas pela tangente" do presidente, embora não concorde com ela. Acredito que, se as ausências fossem confissões de erro, ele continuaria a fugir dos debates, inclusive os do segundo turno. Na minha opinião, o não comparecimento do Lula aos primeiros debates foi uma condenável estratégia de campanha. Menos mal que ele esteja disposto a participar agora, no segundo turno.
Apareça mais, amigo!
Abraços
Postar um comentário