terça-feira, outubro 24

De lá e de cá

Primeiro, petistas chamaram Geraldo Alckmin de Pinochet, o ditador chileno. Diziam que só mesmo um regime ditatorial seria capaz de solucionar tão rapidamente os casos investigados pelas instituições. Agora, tucanos chamam petistas de nazistas. Dizem que a máxima do ministro da propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, "uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade", vem sendo usada pelos governistas nas críticas às privatizações já realizadas e às que viriam a rechear o mandato alckimista.

7 comentários:

Anônimo disse...

Falando em ditador, Comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo: "A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente 'Lulla' até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa e de expressão, configurando-se, portanto, um ato de censura."???????

Em outro trecho: "Jabor faz parte de uma lista de profissionais tidos pelo presidente Lula como desafetos e, por isso, passíveis de retaliação à medida que se apresentem as oportunidades!"



Texto Arnaldo Jabor



ESSA É A HORA DE NÃO NOS TRANSFORMARMOS EM "CUMPLICES", DESSA LOUCURA QUE ESTÁ SENDO IMPLANTADA.




Passe para quantas pessoas você puder. Se você é brasileiro e gosta de seu País, faça algo por ele.
Essa é a hora!!!!"


VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE ( ARNALDO JABOR )

O que foi que nos aconteceu? No Brasil, estamos diante de
acontecimentos inexplicáveis, ou melhor, "explicáveis" demais. Toda a
verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as
mentiras percebidas.

Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados,
fichados, e nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se
impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira.
Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada
no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a
proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão
límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada.

Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no
governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e
ficar no poder 20 anos.

Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques
assinados, as contas no estrangeiro, os tapes , as provas irrefutáveis,
mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo. Questionado ou
flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações.
Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar.
O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do
que faz. Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para
conseguir poder.

Este governo é psicopata!!!
Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão
nas nadegas.

A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula,
amparado em sua imagem de "povo", consegue transformar a Razão em
vilã, as provas contra ele em acusações "falsas", sua condição de cúmplice e comandante em "vítima".

E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?

Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.

Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege
os crimes e regulamenta a própria desmoralização. Jornalistas e
formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.

Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser
escrito....

Está havendo uma desmoralização do pensamento. Deprimo-me:
"Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?". A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua.
Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A
língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo
fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo .
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos
fatos! Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca,
operística, grotescamas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu
a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da
CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República. São
verdades cristalinas, com sol a pino.

E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe". Lulo- petistas
clamam: "Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o
desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão
explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT?

Como ousaram ser honestos?".

Sempre que a verdade eclode, reagem. Quando um juiz condena
rápido, é chamado de "exibicionista". Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando...
Mas agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido.
Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para
contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua
nova, uma novi-língua empobrecedora da ciência política, uma língua
esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro
político simplista que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o populismo e o simplismo.
Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres,
dividindo o país em "a favor" do povo e "contra", recauchutando
significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual.
Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão de um lado e
a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição mundo x
Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o
governo de um Lula 2 e um Garotinho depois.

Alguns otimistas dizem: "Não... este maremoto de mentiras nos dará
uma fome de verdades!". Não creio. Vamos ficar viciados na mentira
corrente, vamos falar por antônimos.

Ficaremos mais cínicos, mais egoístas, mais burros.
O Lula reeleito será a prova de que os delitos compensaram. A mentira será verdade, e a novi-língua estará consagrada.
É amigos. Este texto deve se transformar na maior corrente que a
internet já viu. Talvez assim, possamos nós, que não somos burros
não, mais uma vez salvar o brasil.

Passe para quantas pessoas você puder. Se você é brasileiro e gosta
de seu País, faça algo por ele. Essa é a hora!!!!

Rajan Alexxx disse...

Nata, amigo fera, aí estão as opiniões de Dora Kramer e Arnaldo Jabor. Qual é a sua própria opinião? Vc deve ter ouvido o comentário. O que achou dele?
A minha opinião é que o trecho do comentário que levou ao pedido de retirada ofendeu àqueles que o Jabor chamou de "vassalos famintos". Eu, se tivesse uma renda de até R$ 150 pra sustentar a mim e a minha família, não gostaria de ser chamado de vassalo faminto por ninguém, muito menos por uma pessoa que, assim como eu e você, nunca passou fome e não sabe realmente o que é miséria. Não achei que o Jabor ofendeu diretamente o presidente. Se o PT pediu a retirada porque o comentário supostamente teria ofendido o Lula, eu discordo.
Quanto à questão da retirada em si, chamada de censura pela Dora Kramer, eu precisaria ter acesso à legislação eleitoral na qual a juiza se baseou pra ter uma opinião mais consistente. A princípio, achei a atitude exagerada.
Abraços

Anônimo disse...

Quanto à opinião de Jabor a respeito de Lula, não se descute pois é uma opinião dele. Só achei totalmente errada, da parte do nosso presidente, a ordem de retirada do comentário do site, o que fere a nossa liberdade de expressão.... Será que estamos voltando ao tempo da ditadura, já que estão proibidos campanhas, opiniões contra ou favor somente a partir de 6ª feira? Até esse dia, a mídia tem total liberdade de expressão contra ou a favor de candidatos, ou era pra ter né....
Abraço meu irmão....

Rajan Alexxx disse...
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Rajan Alexxx disse...
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Rajan Alexxx disse...

A princípio, como disse acima, eu acho a atitude da retirada bastante extrema. Mas a gente precisa saber o que diz a lei na qual a juíza se baseou pra tomar a decisão. O negócio é pegar a tal lei e colocar lado a lado com o trecho do comentário considerado impróprio.
É bom, também, deixar claro que o presidente não "ordenou" a retirada do comentário. Ele entrou com um pedido no Tribunal Superior Eleitoral, cujo presidente, um cara que inclusive deu uma palestra aqui no Diário há uns dois meses, já deixou claro em algumas declarações seu apoio ao Alckmin. O pedido foi aceito, justa ou injustamente, e a mensagem tirada.
Vou ver se procuro a lei na internet e a gente faz a comparação aqui, ok?
Apareça sempre!
Abraços

Ricardo disse...

Não importa a lei em que se baseou a juiza. A mensagem do Jabor continua rodando pela internet e não há mais nada que possa fazer para que ninguém mais o leia.

O que deveriam ter feito era dar um direito de resposta do presidente ou de quem tivesse sido constrangido no próprio site da CBN.

O debate não deve ser apagado.